Partos e as taxas extras

Clientes das Unimeds em São Paulo gastam até R$ 2.000 para ter o parto realizado pelo médico que acompanhou toda a gravidez. A informação é de reportagem de Hélia Araújo, publicada na Folha do último domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A exigência no plano de saúde –que é uma cooperativa de médicos– acontece em cidades como Franca, Campinas e Americana. A cobrança ocorre porque esses planos criaram escalas fixas de obstetras plantonistas. São eles que fazem os partos sem custo adicional. Caso as futuras mães queiram escolher outro médico, elas pagam um adicional, a “taxa de chamada”.

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), responsável pela fiscalização dos planos de saúde, diz que a paciente pode exigir que o parto seja feito pelo médico dela, sem que tenha que pagar adicional. Se a informação sobre a taxa não estiver clara no contrato, o médico e o plano de saúde não podem fazer a cobrança.

OUTRO LADO

A Unimed afirma que a “taxa de chamada” não é reconhecida oficialmente pela operadora, embora admita que a prática exista e é aplicada pelos médicos da cooperativa de saúde.

As assessorias de imprensa das Unimeds de Campinas, Americana e Franca informaram que a negociação é feita diretamente entre os médicos e as pacientes. Segundo elas, não há nenhuma interferência da operadora de plano de saúde.

[ + ] Folha

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